quarta-feira, 27 de abril de 2011

Programação do V Congresso do MMNEPA


Objetivos da V Assembleia Geral do MMNEPA.
- Rever em conjunto suas atividades;
- Análise da realidade local e regional;
- Conjuntura social;
- Definição do plano de luta;
- Eleger o conselho diretor, direção executiva e conselho fiscal.

27/04 – Quarta-feira
14:00: Chegada das participantes e credenciamento.
17:00: Abertura Oficial da Assembléia Geral do MMNEPA na quadra do Instituto Santa Maria Goretti.
Coordenação: Maria de Jesus (Claudinha)
18:30: Leitura e aprovação do Regimento Interno da Assembléia Geral do MMNEPA.
19:30: Jantar 
20:30 : Café com Direitos Humanos.

28/04 – Quinta-feira
7:00: Café da manhã e continuação do credenciamento
8:30: Exposição dos trabalhos realizados e balanço financeiro do MMNEPA.
10:00: Mesa de Abertura: Desenvolvimento Sustentável e Social:Superando as Desigualdades.(Graça Costa FASE Pará).
Marcha das Margaridas. (Euci Ana FETAGRI Pará)
Apresentação dos resultados da Pesquisa realidade das Mulheres da Região Nordeste Paraense. (Vânia Carvalho APACC)
Coordenação: Ângela de Jesus.
12:30 – Almoço
14:00: Oficinas por grupos temáticas.
- Saúde da mulher e direitos reprodutivos;
- Mulher e Direitos Humanos;
- Organização e Empoderamento das Mulheres
- Mulher e Meio Ambiente;
- Desenvolvimento Econômico popular e Solidário para Mulheres;
19:00 – Jantar
20:30: Noite Cultural

29/04 – Sexta-feira
7:00: Café da manhã
8:30: Apresentação dos resultados dos trabalhos dos grupos  e aprovação das proposta – Bandeira de luta para os próximos 04 anos. 
10:00: Debate.
12:00 - Almoço
14:00: Alterações  estatutárias;
15:00: Leitura do Regimento Eleitoral
- Apresentação da chapa:
- Eleição
- Posse da Coordenação e Conselho do MMNEPA;
17:00 – Sessão de Encerramento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Seminário Regional sobre Verticalização da Produção e Regularização Fundiária

O município de Cametá será sede, nos dias 27 e 28 de abril, do Seminário Regional sobre Verticalização da Produção e Regularização Fundiária, que ocorrerá no Seminário São Vicente de Paula, localizado na praia da Aldeia.

A proposta é debater questões para o desenvolvimento da agricultura familiar na região, como a comercialização de produtos da agricultura familiar. Para isso, é necessário debater o planejamento, crédito e ocupação do espaço rural. Nesse sentido, a segurança fundiária é fundamental para garantir melhor qualidade de vida e desenvolvimento de ações de exploração com maior racionalidade no espaço rural.

Nesses dois dias, serão discutidas as oportunidades do mercado institucional, com a Lei 11.947/2009, que dispõe sobre a compra da alimentação escolar de produtos da agricultura familiar, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cadeia Produtiva das Oleaginosas; o que é regularização fundiária e sua importância para o fortalecimento da agricultura familiar; e a mobilização e articulação de organizações de comercialização na região, na perspectiva de estratégias conjuntas.

O encontro é promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Cametá (STTR), Cooperativa Agroextrativista Resistência de Cametá (CART) e Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase).

Informe DHESC

O Informe DHESC é um instrumento que pretende difundir as informações sobre os processos de construção do Relatório Periódico dos Direitos Humanos no Brasil e do Contra-Informe da Sociedade Civil sobre o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Pidesc).
Acesse o documento aqui.

sábado, 23 de abril de 2011

Redes de Agroecologia se encontram em Cametá para trocas de experiências agroecológicas

Sementes do Grupo de Intercambio em Agricultura Sustentável (GIAS) do Mato Grosso

De 12 a 14 de abril aconteceu em Cametá, Baixo Tocantins, a Oficina de Metodologia Participativa Camponês(a) A Camponês(a): difusão de conhecimentos agroecológicos na produção, beneficiamento e comercialização sustentável na Amazônia, com enfoque de gênero.
Agricultores (as), extrativistas, mulheres quilombolas, de redes de agroecologia e de multiplicadores (as) de conhecimentos agroecológicos, de grupos de resgate de sementes crioulas, lideranças de sindicatos e associações se reuniram para debater estratégias de disseminação e ampliação de experiências sustentáveis na agricultura familiar. 
Trocas de sementes crioulas


Esta oficina objetivou contribuir para a ampliação de processos de multiplicação dos conhecimentos agroecológicos e sustentáveis em curso na agricultura familiar camponesa e extrativismo sustentável na Amazônia pelos próprios agricultores, agricultoras, quilombolas, indígenas. 

Visita a sítio de manejo florestal de várzea

 Participaram 35 pessoas de organizações e redes de agroecologia de cinco estados da Amazônia (Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará e Tocantins). Do Pará participaram agricultores e técnicos de Belém, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Oeiras do Pará (Organização quilombola MALUNGU), Cooperativa do  Lago Grande em Santarém, FASE- Amazônia, CEAPAC (Santarém),  APACC.
Trocas de saberes: artesanatos e sementes crioulas

Do Amapá, vieram representantes da Associação Porto Grande do Amapá e da Rede de Mulheres empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA), da Associação de Mulheres da Amazônia (AMA),  do Assentamento Maracá  e Reserva Extrativista em Mazagão, APA-TO Bico do Paragaio - Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins, Norte do Tocantins, do Acre da Reserva Extrativista Chico Mendes e do Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre/PESACRE e Grupo de Intercâmbio em Agricultura Sustentável de Mato Grosso. (GIAS). 


Turma CaC Cametá, Abril 2011

Com o apoio do Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável (PRODIAS) e da Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA Amazônia), através do Projeto Mulheres do Campo, a Associação Paraense de Apoio Às Comunidades Carente (APACC) e o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) coordenam esta atividade no Pará, em parceria com as organizações de redes de agroecologia da região.  
O projeto mulheres do campo tem a coordenação geral da Pão Para o Mundo (PPM), com financiamento da União Europeia.

O que é a Metodologia Camponês (a) a Camponês (a)?
A Metodologia Camponês para Camponês procura ampliar uma prática já utilizada pelos agricultores familiares e as organizações parceiras no Brasil, de estímulo ao trabalho coletivo, trocas de dias de trabalho entre familiares, vizinhos, mutirões, encontros, festas, feiras para troca de informações, experimentos agroecológicos, campanhas de agricultura sustentável e segurança alimentar, pelas sementes crioulas.
O apoio técnico na metodologia Camponês (a) para Camponês (a) é fundamental na mediação e facilitação, mas a transferência tecnológica, dos conhecimentos e práticas bem sucedidas da agricultura sustentável é realizada entre os próprios agricultores e agricultoras.
Piscicultura no Caripi-Cametá, Abril 2011

O que é a Metodologia Camponês (a) a Camponês (a)?
E mais um método participativo de transmissão de experiências e conhecimentos.
É uma mudança de paradigma que transforma radicalmente o papel dos agricultores e agricultoras e dos técnicos na agricultura frente aos procedimentos empregados até o momento (com frequência verticais, de cima para baixo: de técnico e\ou especialista do governo para agricultor\agricultora, ou de comerciante para agricultor\agricultora).

No centro do processo se encontram os agricultores e agricultoras responsáveis e criativos, que estão dispostos a transformar sua agricultura de acordo com os princípios ecológicos e de sustentabilidade e se esforçam para reforçar a fertilidade do solo. Para isso, seguem um caminho próprio de experimentação em seus próprios lotes agrícolas e estão dispostos a transmitir e compartilhar com outros agricultores e agricultoras suas experiências positivas (e também negativas) e conhecimentos em uma troca de conhecimentos permanente. São eles os verdadeiros protagonistas da agricultura sustentável.

O intercambio se produz de pessoa a pessoa, embora com frequência se organize em forma de grupos que visitam os sítios de pessoas com anos de experiência em agricultura sustentável e, deste modo, se realiza um intercambio direto e concreto que propicia mudanças efetivas e aquisição de conhecimentos. O CaC é, portanto, um processo de auto ajuda participativo, inovador, criativo, experimental e comunicativo, que permite buscar de maneira recíproca e coletiva como ampliar a sustentabilidade do desenvolvimento rural nos próprios lotes agrícolas, nas vilas ou cooperativas, e inclusive abordar por esta via tarefas sociais, políticas e culturais.

Vejam experiências da Metodologia de transferência de conhecimentos entre camponeses e camponesas na América Latina.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

‘Comemos o que nos dizem as grandes empresas agroalimentares’. Entrevista com Esther Vivas | Portal EcoDebate

‘Comemos o que nos dizem as grandes empresas agroalimentares’. Entrevista com Esther Vivas | Portal EcoDebate

Na contramão da alimentação saudável brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida industrializada | Portal EcoDebate

Na contramão da alimentação saudável brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida industrializada | Portal EcoDebate

Boletim de Avaliação e Monitoramento do Programa Nacional de Agrobiodiversidade


Estudo global produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), nas cinco regiões da ONU, que envolveu o trabalho de mais de 400 cientistas, denominado Avaliação Internacional do Conhecimento, Ciência e Tecnologia em Desenvolvimento Agrícola (IAASTD), concluiu que o sistema de conhecimento, ciência e tecnologia desenvolvido pelo sistema de produção atual não contribuiu com o meio ambiente, inclusão social, redução da fome e pobreza, equidade e diversidade cultural. O documento indica que os sistemas agroecológicos são mais ambiental e socialmente sustentáveis e mais eficientes em termos de energia. O estudo ainda aponta que a grande dificuldade na preservação do modo de produção agroecológico é a falta de programas governamentais por parte do Estado.
No dia 11 de abril foi publicado o Boletim de Avaliação e Monitoramento do Programa Nacional de Agrobiodiversidade. O documento analisa o programa pelo viés da necessidade de políticas públicas que promovam sistemas sustentáveis de agricultura. O boletim atesta a importância deste instrumento para o fomento das práticas agroecológicas de agricultores e agricultoras familiares, camponeses e camponeses, dos povos e comunidades tradicionais, por meio das quais tradicionalmente conserva-se a biodiversidade e seu componente cultivado, além de promover a soberania e segurança alimentar dos povos.
Para ler o boletim, clique aqui.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Veja abaixo o link com a entrevista de Elizeth Marques Souza, educadora da Apacc, sobre a juventude rural, no programa de lançamento da TV Futura

De 5 a 7 de abril, em Santa Maria do Pará, foi realizada a Oficina de Metodologia Participativa Camponês(a)-Camponês(a): difusão de conhecimentos agroecológicos na produção, beneficiamento e comercialização sustentável na Amazônia, com enfoque de gênero.

O objetivo principal das oficinas é fortalecer as Redes de Agroecologia nos estados da Amazônia e contribuir para a disseminação de práticas agroecológicas e de segurança alimentar, fortalecendo agricultoras e agricultores familiares em processos sustentáveis de produção, beneficiamento e comercialização de seus produtos agroextrativistas.


Participaram 42 pessoas (7 homens) dos estados do Pará, Amazonas, Maranhão. No Pará vieram mulheres de organizações e associações de mulheres acompanhadas pelo MMNEPA de 13 municípios (Aurora do Pará, Bragança, Capanema, Irituia, Jambu-Açu, Nova Timboteua, Mãe do Rio, Capitão Poço, Santa Maria do Pará, São Domingos do Capim, Ourém, Salinas, Santa Luzia do Pará), de Sindicatos de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais, Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém) e APACC. Dos outros estados vieram representantes da Associação Agroecológica TIJUPÁ do Maranhão, do Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB-MA), da Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM) e da Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA). 


Com o apoio do Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável (PRODIAS) e da Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA Amazônia), através do Projeto Mulheres do Campo, a Associação Paraense de Apoio Às Comunidades Carente (APACC) e o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) coordenam esta atividade no Pará, em parceria com as organizações de redes de agroecologia da região.  
O projeto mulheres do campo tem a coordenação geral da Pão Para o Mundo (PPM), com financiamento da União Europeia.

 
As oficinas contam com a moderação do consultor da Costa Rica Dennis Montero Solís, Assessor de Agricultura Sustentável, Segurança alimentar e Metodologia Camponês (a) a Camponês (a) e Uli Ide, assessor da HEKS (Serviço de Ajuda das Igrejas Evangélicas da Suíça), na tradução e metodologia CaC.

 A segunda oficina vai acontecer de 12 a 14 de abril em Cametá, com  participantes do Acre, Mato Grosso, Tocantins e Pará, sob a organização da APACC Cametá-Polo Rural.
Rumo ao Baixo Tocantins na disseminação da agroecologia com segurança alimentar!!!!


sábado, 9 de abril de 2011

Hoje foi dia de feira orgânica em Belém!!! No próximo sábado (16 de abril) será na Praça Brasil!!!


Hoje, quem foi na feira de produtos orgânicos em Belém, na Praça Batista Campos, percebeu que os produtos naturais, sem agrotóxicos, estão sendo cada vez mais valorizados pela população.
É cedo que acaba!!! A feira começa às 07:00 horas e vai até meio dia.
"Eu venho sempre nesta feirinha. A gente tem confiança que os produtos são saudáveis, sem veneno. São produtos mais saborosos", disse D. Angélica moradora do bairro.
"Pena que as feiras tem acontecido apenas uma vez por mês aqui na Batista Campos", disse um dos produtores de verduras orgânicas. "Vamos procurar a Prefeitura de Belém para propor o aumento de dias de feira aqui no bairro", disse.
Rede Bragantina de Economia Solidária Artes e Sabores



A Rede Bragantina estava presente com seus produtos maravilhosos. Mel de abelha, própolis, doces e artesanatos produzidos por comunidades quilombolas.
Abaixo colorau caseiro produzido na Comunidade Quilombola de Pimenteira, em Santa Luzia do Pará.

Uma delícia é a poção de Alcoolatura de arruda e catinga-de-mulata. Dizem que protege contra mau olhado e é indicada para massagens e alivia dores reumáticas.
Quer conferir? Ligue: 91-34451461\ redebragantinaes@hotmail.com

VEJAM CALENDÁRIO DA FEIRA DE ORGÂNICOS EM BELÉM:
Abril: Dia 16 - Pça Brasil
          Dia 23 - Pça Brasil
Maio:Dia 07 - Pça Batista Campos
          Dia 14 - Pça Brasil
          Dia 21 - Pça Brasil
Junho: Dia 04 - Pça Batista Campos
          Dia 11- Pça Brasil
          Dia 18 - Pça Brasil









sexta-feira, 8 de abril de 2011

Roda de Água Manual com manivela e roda de bike em Santa Maria.

 A Água vai para a casa e plantas no verão. "Se falta luz a gente não fica sem água" diz  D. Lizete, que usa o dispositivo há mais de 15 anos.
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Santa Maria do Pará, Abril 2011

Visita de Organizações e Redes de Agroecologia da Amazônia ao Sítio de D. Lizete

Santa Maria-PA, Abril 2011



É a safra da Jaca no sítio de D. Lizete, Abril 2011
Técnica do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu e diretor da Associação Agroecológica Tijupá, militantes do movimento agroecológico do Maranhão-Sitio D. Lizete, abril 2011

Turma do Maranhão, Amazonas, da ANA Amazônia, APACC e MMNEPA, no sítio da D. Lizete

                                   Santa Maria-Pará, Abril 2011

Sítio Agroecológico em Santa Maria: "Aqui não tem agrotóxico diz D. Lizete que produz diversas frutíferas e cria abelhas.

Santa Maria, Pará, Abril 2011
Reunião ANA Amazônia, em Santa Maria do Pará, na ADESC - Abril 2011

Redes de Agroecologia da Amazônia se reunem em Santa Maria do Pará para debater metodologia de disseminação de conhecimentos agroecológicos, com enfoque de gênero

Lideranças de Redes e Organizações que promovem a Agroecologia na Amazônia, que compõem a Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA AMAZÔNIA\PRODIAS-Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável), se reuniram dia 4 de abril, em Santa Maria do Pará,  na Associação de Desenvolvimento Comunitário (ADESC), no Nordeste Paraense, para debater os avanços e desafios do movimento agroecológico na Região e planejar estratégias de visibilidade, disseminação e intercâmbios de conhecimentos sustentáveis entre camponeses (as), agricultores (as) quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas,  produtoras de plantas medicinais, artesãs. 

Participaram cerca de 20 pessoas do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC), Associação Agroecológica TIJUPÁ, Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (FASE-AMAZÔNIA), Movimento Interestadual de Quebradeira de Coco Babaçu (MIQCB-MA), Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA), Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém), de Associações de Mulheres de vários municípios paraenses. 
Nesta reunião, as organizações e redes se comprometeram em enviar informações (fotos, textos e ou vídeos) das experiências sustentáveis locais para compor o Banco de Dados  Agroecologia em Rede da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e um catálogo virtual que está sendo construído pelas redes e organizações.

Este encontro teve o apoio do Projeto Mulheres do Campo, executado em parceria pela APACC e MMNEPA, com a Coordenação Geral da Pão Para o Mundo e financiamento da União Europeia.
*No ano 1993, a Pão Para o Mundo (PPM) iniciou um processo de diálogo e assessoria na América Central, para o fomento da segurança alimentar e da proteção do meio ambiente através da agricultura sustentável. Este processo, que hoje é conhecido como “Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria" (PIDAASSA), foi expandido para  11 países da América Latina e Caribe. Com o Projeto Mulheres do Campo este processo é ampliado para a Amazônia brasileira.



O VI Fórum Social Pan-amazônico, em 2012, será na cidade de Cobija, na Bolívia

A última reunião do Conselho Internacional (CI) do Fórum Social Pan-amazônico (FSPA), realizada no dia 30 de novembro de 2010, em Santarém (PA), apontou dois países candidatos a sediar o VI FSPA: Bolívia e Peru. Naquele momento, ficou acordado que cada país apresentaria uma proposta com informações que ajudariam na definição do local. Porém, o envolvimento nas eleições presidenciais, entre outras questões, impediu que as(os) companheiras(os) peruanas(os) preparassem e encaminhassem esse documento ao Comitê de Articulação/FSPA. Assim, no dia 26 de fevereiro deste ano, foram apresentadas duas cidades bolivianas candidatas a sediar o VI FSPA: Trinidad e Cobija.

Uma reunião realizada no dia 19 de março, na cidade de Guyaramerin, Bolívia, com a participação de representantes do Comitê de Articulação e dos Comitês Locais de Cobija e Trinidad, remeteu ao Comitê de Articulação/FSPA a tarefa de definir a cidade sede do fórum de 2012.

No dia 29 do mesmo mês, o Comitê de Articulação reuniu-se e, pautado nos documentos apresentados por ambos os Comitês Locais, além do relato de participantes da reunião de Guyaramerin, avaliou que, considerando a infraestrutura, mobilização das organizações e movimentos sociais, e articulação com os governos, ambas as cidades possuíam condições de receber o VI FSPA. A definição então se baseou na localização geográfica, e no impacto imediato da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA), especialmente no que se refere à construção de grandes hidrelétricas. Dessa forma, a cidade de Cobija foi definida como sede do próximo FSPA.

Ainda atendendo a deliberação da reunião de Guayaramerin, que indicou que a próxima reunião do CI/FSPA será na cidade que não sediará o VI FSPA (considerando as duas que se propuseram), o Comitê de Articulação definiu que no mês de novembro de 2011 ocorrerá uma reunião ampliada do Comitê Internacional do FSPA na cidade de Trinidad, onde se discutirão os aspectos metodológicos, eixos, e temas do VI FSPA. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mulheres atingidas por barragens participam de encontro nacional em Brasília


Entre os dias 4 e 7 de abril, cerca de 600 mulheres atingidas por barragens de todo o país estarão reunidas, em Brasília, para o Encontro Nacional das Mulheres – em luta por direitos e pela construção de um novo projeto energético popular. O evento, organizado pelo MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), será realizado no Parque da Cidade.

O encontro visa discutir e analisar a realidade e as conseqüências da construção das barragens na vida das mulheres, traçar um plano de ação para que cada vez mais elas sejam ativas na luta e na organização e denunciar a violação dos direitos humanos das mulheres atingidas no processo de construção de barragens. Além disso, o Encontro culminará numa festa simbólica dos 20 anos de organização nacional do MAB.

Ativistas do movimento internacional da luta contra as represas também estarão presentes no encontro brasileiro. Representantes do movimento mexicano, Miriam Jimenez Agredano, e da Patagônia Argentina, Moira Ivana Millán, confirmaram presença, assim como a vice ministra de Minas e Energia do Paraguai, Mercedes Canese.

A abertura está prevista para as 15 horas do dia 4/4, com a recepção das caravanas e participação de convidados.  Na tarde do dia 5, acontecerá o ato político de lançamento do Relatório aprovado pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, que aponta violação dos direitos dos atingidos. Para esta solenidade está prevista a presença da Ministra de Estado, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos.

Durante a comemoração dos 20 de fundação do MAB, que acontece na noite do dia 5, serão homenageadas pessoas que marcaram a historia do movimento. O Encontro Nacional das Mulheres é a continuação da jornada de lutas realizada em meados de março pelo MAB em virtude do Dia Internacional de Luta Contra as Barragens.

Veja a programação completa aqui.

Fonte: Movimento dos Atingidos por Barragens. 

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Pará é destaque na nova temporada do Diz Aí, programa que revela o que pensam e querem os jovens rurais do país

O Canal Futura estreia no dia 7 de abril (quinta-feira) a terceira temporada da série Diz Aí. Desta vez, o programa, que abre espaço para mostrar o que os jovens pensam sobre as grandes questões sociais brasileiras, vai tratar dos dilemas da juventude rural. Quais são as aspirações e atividades dos jovens que lutam por melhor qualidade de vida no campo? Como vivem, estudam, se divertem e que experiências de valorização das suas comunidades lideram ou desejam? Com formato documental e episódios de 7 minutos, o Diz Ai vai ao ar na faixa do Conexão Futura, toda quinta-feira, às 15h40, com reprises aos sábados, às 15h50; e domingo, às 8:20h. Clique aqui para ver a chamada do programa.

O Pará é destaque na série e mostra em duas experiências dos municípios de Cametá e Abaetetuba, as peculiaridades da juventude rural ribeirinha da
Amazônia.

Dia 7 haverá o lançamento nacional com atividades e entrevistas simultâneas do Rio de Janeiro (RJ), de Cametá (PA) e da Calendária (RS), onde os jovens que participaram do programa falarão da realidade da juventude rural de norte a sul do país.

De Cametá, a série revela como a formação e a organização por meio de ONGS, sindicatos e experiências educacionais estão ajudando a fixar o jovem no campo, com mais qualidade de vida e renda familiar.

Já em Abaetetuba, o curso de Pedagogia das Águas que tem sua primeira turma pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mostra a importância da educação que respeita os saberes locais e os reflexos positivos dessa metodologia na formação dos professores que atuam nas comunidades ribeirinhas.

A série terá cinco programas temáticos sobre educação, cultura, identidade, organização e sustentabilidade. Os episódios misturam depoimentos de jovens engajados com imagens de ações de mobilização por eles lideradas e cenas cotidianas do meio rural. Tudo isso aliado a uma edição dinâmica e recursos de computação gráfica e sonorização com referências ao universo jovem. A consultoria é da professora doutora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ) Elisa Guaraná.

Realidades Reveladas - Contrariando o senso comum de que a juventude rural deseja migrar para as cidades, a série mostra o engajamento desses jovens na luta pela permanência no campo. As temáticas dos programas foram sugeridas pelos próprios jovens participantes das diversas organizações do meio rural, em consultas feitas pelas equipes de Mobilização e Articulação Comunitária do Canal Futura, durante encontros de juventude ocorridos em diferentes estados brasileiros.

Lançamento em Cametá - O Canal Futura, em parceria com a Associação Paraense de Apoio as Comunidades Carentes (APACC), fará o lançamento em Cametá, no dia 07/04, a partir das 14 horas. O evento contará com a participação de universidades e diversas organizações que atuam no meio camponês para assistir ao programa, seguido de um debate sobre Juventude Rural no Pará.

Distribuição gratuita - Além da exibição no Canal Futura, a série Diz Aí III será distribuída em DVD para instituições, movimentos sociais e outras organizações parceiras do projeto Maleta Futura. O conteúdo ainda será disponibilizado para download no FuturaTec, a videoteca gratuita do Canal Futura.

Os programas desta edição foram gravados em regiões rurais do sul, sudeste, centro-oeste e norte do país. Através de uma parceria com a ASA (Articulação do Semi Árido), mais quatro episódios, com temática ligada exclusivamente à juventude rural da região nordeste, serão produzidos até o final do ano. Fórum que reúne mais de 700 organizações da sociedade civil na luta pelo desenvolvimento social, econômico, político e cultural do semi-árido brasileiro, a ASA mantém um extenso histórico de relacionamento com o Canal Futura, em especial no projeto Maleta Futura e na produção da série “Água: vida e alegria no semi-árido”, uma animação voltada para o público infantil

Sobre o Diz Aí - A série Diz Aí foi exibida pela primeira vez em 2008 com o objetivo de mostrar as reivindicações dos jovens sobre os temas que seriam debatidos na 1ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em abril daquele ano. De novembro de 2007 a janeiro de 2008, equipes da Mobilização e Articulação Comunitária do Canal Futura acompanharam os debates nas Conferências Livres de Juventude em Natal (RN), Conceição das Crioulas (PE), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ). Deste material saiu a primeira temporada, que abordou discussão sobre meio ambiente, mercado de trabalho, educação, cultura e participação política. Na segunda edição, realizada e exibida em 2009, o Canal Futura investigou como os jovens estavam organizados e o que pensavam sobre cidadania, meio ambiente, relações de gênero e mercado de trabalho.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ibase lança cartilhas para fortalecer economia solidária

O Ibase acaba de lançar, em parceria com os Centros de Formação em Economia Solidária (CFES) e com o patrocínio da Petrobras no "Programa Desenvolvimento e Cidadania",  uma coleção de quatro cartilhas que traz um novo olhar sobre os empreendimentos e, em especial, as redes e cadeias de economia solidária. O objetivo é fortalecer as experiências nessa área.

As publicações foram elaboradas para servir de material didático para oficinas e para a prática cotidiana de iniciativas solidárias. Elas apresentam ferramentas e métodos sobre fluxos e gestão da informação, tema central da coleção.

Para Eugênia Motta, pesquisadora do Ibase e uma das coordenadoras da coleção, o material é resultado de um  trabalho coletivo. “Os participantes das experiências descritas nas cartilhas foram fundamentais na preparação dos textos, assim como os CFES”, explicou.

A primeira cartilha, “Um novo olhar sobre a prática”, introduz alguns conceitos básicos e propõe uma nova forma de avaliar empreendimentos e sua articulação em redes e cadeias solidárias. Os números seguintes, “Consumo responsável e compras públicas, “Comercialização e certificação participativa” e “Produção agroecológica e cadeia solidária” trazem casos reais, dois por cartilha, para abordar diferentes temas.

Clique aqui para acessar e distribuir as cartilhas.

Texto: Natália Mazotte - Ibase

Governo Federal apoia projetos de segurança alimentar de municípios

Secretária Maya Takagi se reúne com representantes dos municípios. Foto: Naiara Costa/MDS
Brasília – Entidades representativas dos municípios se reuniram nesta quarta-feira (2), em Brasília, com equipe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e do Ministério da Educação (MEC). O encontro tratou dos editais sobre implantação ou modernização de equipamentos públicos divulgados ontem (1º) pelo MDS.

“O objetivo da reunião é contar com o envolvimento das entidades na divulgação e no apoio aos municípios para a elaboração dos projetos. É o momento de sensibilizar os prefeitos para a questão da alimentação”, explicou Maya Takagi, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério.

Os editais preveem a ampliação do número de Bancos de Alimentos, Cozinhas Comunitárias e Restaurantes Populares em todo o País. Serão investidos R$ 11 milhões em Restaurantes Populares, R$ 4,5 milhões nos Bancos de Alimentos e R$ 14,6 milhões nas Cozinhas Comunitárias. “São instrumentos importantes no plano de erradicação da extrema pobreza”, define Maya.

Entre os critérios de escolha para a implantação de Cozinhas Comunitárias, estão cidades selecionadas para os projetos Praças do PAC e Creches ProInfância do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “São municípios que já passaram por seleção de suas necessidades e as cozinhas servirão para complementar essas unidades”, explica a secretária.

Para o Banco de Alimentos, serão priorizados municípios operadores do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e que estejam cumprindo a Lei nº 11.497/2009, que prevê a compra pelo FNDE de no mínimo 30% de seus recursos junto à agricultura familiar. “O PAA complementa essa cota de forma regular, evitando a irregularidade nas doações. Queremos estimular os municípios que já fazem a compra da agricultura familiar para a merenda escolar”, diz Maya.

Já os Restaurantes Populares se destinam a municípios acima de 100 mil habitantes. Todas as informações estão detalhadas nos editais disponíveis na página do MDS na internet.

Adriana Scorza - Ascom/MDS

domingo, 3 de abril de 2011

Mulheres trabalhadoras rurais serão capacitadas em oficina

A fim fortalecer a capacidade empreendedora dos grupos na produção, beneficiamento e comercialização dos produtos agroextrativistas de agricultoras e agricultores familiares, a Associação Paraense de Apoio as Comunidades Carente (APACC) e o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), através do projeto Mulheres do Campo, em parceria com a Rede de Articulação de Agroecologia da Amazônia (ANA Amazônia), promovem o ciclo de oficinas “Metodologias Participativas Camponês(a)-Camponês(a): difusão de conhecimentos agroecológicos na produção, beneficiamento e comercialização sustentável na Amazônia, com enfoque de gênero”. A intenção é contribuir para melhorar a qualidade, visibilidade e comercialização dos produtos, além de valorizar o papel das mulheres e da agricultura familiar no desenvolvimento sustentável da região.
O evento, que se destina a agricultoras e agricultores familiares, extrativistas, quilombolas, articuladoras e articuladores, técnicos, assessoras e assessores, será dividido em duas oficinas: uma no município Santa Maria do Pará, nordeste paraense, de 5 a 7 de abril; e outra em Cametá, região do Baixo Tocantins, de 12 a 14 de abril.
Para participar, os agricultores e as agricultoras devem possuir algum tipo de beneficiamento e comercialização nas suas unidades familiares; devem se comprometer em ser multiplicadores em suas comunidades; e precisam trazer, para a oficina, materiais para serem utilizados em uma exposição (trocas de experiência), como fotos, uma pequena mostra da terra (300 g), sementes, frutos ou outro produto importante do lote.
A iniciativa é apoiada pelo Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável (Prodias) e pela Pão Para o Mundo, e tem financiamento da União Europeia.